Fisioterapia de Terapia Intensiva Neonatal: Cuidado Especializado para os Primeiros Dias de Vida
- CorpoAtivoSaúde
- há 5 dias
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Atualizado: há 7 horas
A chegada de um bebê é um momento único e esperado por toda a família. No entanto, em algumas situações, recém-nascidos podem necessitar de cuidados intensivos logo após o nascimento, principalmente se forem prematuros, apresentarem dificuldades respiratórias ou outras condições clínicas que exigem suporte especializado. Nesse contexto, a fisioterapia de terapia intensiva neonatal desempenha um papel essencial para garantir a estabilidade clínica e o desenvolvimento saudável do bebê.

O que é a fisioterapia neonatal em UTI?
A fisioterapia na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) é uma especialidade da fisioterapia voltada ao cuidado de recém-nascidos em estado crítico. O fisioterapeuta atua em parceria com a equipe médica e de enfermagem para promover a função respiratória, motora e neurológica dos bebês, ajudando-os a superar os primeiros desafios da vida.
Principais objetivos da fisioterapia neonatal na UTI
O trabalho do fisioterapeuta na UTI neonatal visa:
Melhorar a função respiratória: muitos recém-nascidos necessitam de ventilação mecânica e apresentam acúmulo de secreções. A fisioterapia atua na higiene brônquica e na otimização da oxigenação.
Prevenir complicações motoras: mesmo em repouso, o bebê precisa de estímulos adequados para o seu desenvolvimento muscular e esquelético. A fisioterapia ajuda a prevenir contraturas e deformidades posturais.
Estimular o desenvolvimento neurológico: técnicas específicas são utilizadas para favorecer a organização neurossensorial do recém-nascido, respeitando suas fases de maturação.
Favorecer a alta hospitalar: com a evolução clínica, o fisioterapeuta atua na transição para a alimentação oral, movimentação e adaptação fora do ambiente de terapia intensiva.
Quais bebês precisam de fisioterapia na UTI neonatal?
Os principais casos que exigem fisioterapia intensiva neonatal incluem:
Bebês prematuros (com menos de 37 semanas de gestação)
Recém-nascidos com síndrome de desconforto respiratório
Neonatos com malformações congênitas
Casos de broncoaspiração ou pneumonias
Bebês com paralisia cerebral ou que sofreram hipóxia no parto
A importância do trabalho em equipe
O fisioterapeuta neonatal trabalha lado a lado com médicos, enfermeiros, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais. Essa abordagem multidisciplinar garante uma assistência humanizada e baseada em evidências, respeitando a individualidade de cada bebê e contribuindo para um desfecho mais positivo.
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